O verso da noite:
“Break my arms around the one I love”
A estrofe da noite:
“Get inside their clothes
with my green gloves
watch their videos, in their chairs.
Get inside their beds
with my green gloves
get inside their heads, love their loves.”
A música da noite: ‘Slow Show’
E foi assim o concerto de THE NATIONAL: um show sem pressas, magnético, envolvente e arrebatador.
... about almost nothing
O entusiasmo afrouxou após a audição da música ‘Anywhere I Lay My Head’ que dá nome ao álbum. Uma colagem demasiado próxima à versão dos This Mortal Coil de ‘Song to The Siren’ de Tim Buckley, mas sem sequer a mesma magia, desmistificou a frescura de originalidade que se esperava. De todos modos, deu-se o benefício da dúvida, afinal de contas nem Tom Waits nem David Bowie associariam o seu nome com displicência. E, na verdade, a voz de Scarlett Johansson não é de todo desagradável, ainda que mal conseguisse transparecer sob a máscara da orquestração.
Com atenção ouvi o álbum de uma ponta à outra. Infelizmente, a emoção continuou sem surgir. ‘Anywhere I Lay My Head’ permanece, ainda assim, como o registo mais bem conseguido.
Uma pena, miss Scarlett...
Menos mal que a semana passada me ofereci, finalmente, esta peça de colecção: